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Sexta-feira, 20 de Junho de 2025 - 13:47:19hs

HÁ 30 ANOS – Giovani Gemelli Lembra da viagem da Areo Willys 1966 do RS para Chapadão do Sul

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Por Redação RegionalMS
HÁ 30 ANOS – Giovani Gemelli Lembra da viagem da Areo Willys 1966 do RS para Chapadão do Sul

Estamos num momento especial de Chapadão do Sul que é a realização da 31ª Exposul. A festa serve também de reflexão do passado, daqueles pioneiros que deram os primeiros passos e acreditaram no futuro da cidade.  Muitos fatos marcantes já foram veiculados em livros, revistas e veículos de comunicação da cidade. Alguns detalhes certamente ainda não foram retratados como deveriam, mas todos merecem destaque e serem guardados  para a posteridade. Há mais de 30 anos o cenário que hoje ostenta uma das cidades que mais cresce no Centro Centro  Brasileiro predominava o cerrado habitado por milhares de cascavéis e outros animais  da fauna.

Quem – por exemplo – já não viu a famosa Aero Willys 1966 guardada no Museu do Comendador Júlio Alves Martins. Foi trazida para Chapadão do Sul pelo também pioneiro Giovani de Vargas Gemelli há cerca de 30 anos e vendeu para o comendador. O carro foi usado como taxi por Júlio Alves Martins em Frederico Westphalen.

Giovani é filho da falecida professora Nair Vargas. Ele veio para Chapadão do Sul em 1989 e acompanhou vários momentos históricos, entre eles a primeira Exposul.  Foi um dos primeiros mecânicos e funileiro, assim como a mãe, pioneira na educação. Na época o funileiro mais antigo da cidade era o conhecido “João da Lata”, que adora mexer em fuscas até hoje. Já o pai de Giovani foi um dos mecânicos que chegou na cidade onde tinha muita carência desta mão de obra.

Giovani lembra com detalhes que na viagem com a Aero Willys para Chapadão do Sul chegou a ser parado por um policial curioso em saber que modelo de carro era aquele, um veículo difícil de ver rodando na época. A viagem do Rio Grande do Sul para o MS era feita por estradas com trechos asfaltados e outros na terra ainda, quase vicinais. Depois da chegada no município ele ainda foi a Campo Grande com o carro  antes de vender definitivamente para Júlio Martins, um apaixonado por carros, aviões e colecionador de relíquias.

Foi Giovani quem estacionou a Aero Willis dentro do museu Júlio Alves Martins de onde não saiu nunca mais.  Está guardada  sem óleo e combustível, removidos para evitar vazamentos. Vendeu o carro num momento de dificuldade financeira porque o pai ficou doente e ele precisava ajudar.

Os aviões que estão no museu Julio Alves Martins também foram colocados no local com a ajuda de Giovani para empurrar as aeronaves. Os detalhes da chegada da Aero Willys  são apenas relatos, mas tem importância histórica para que possamos dimensionar a saga dos primeiros moradores. Giovani também lembra da distribuição de leite e pão  à população pelo primeiro prefeito de Chapadão do Sul, Edwino Raimundo Schultz e a primeira dama, Dalila Goelzer Schultz.

 

 

chapadensenews

 

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